6.2.24

Corrimão

Jogo na areia

o sal chumbado

ao sol doido. 

 

Juro ainda a tempo

no marcial empenho

que conspiro sem lei. 

 

Atiro ao convés

a caveira derrotada

depois de nela beber. 

 

O mar noturno bolça fúria

a vingança intempestiva

estilhaçada na proa. 

 

A noite demora a eternidade

a claridade exilada no naufrágio

onde já não vencem os ousados.

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