Jogo na areia
o sal chumbado
ao sol doido.
Juro ainda a tempo
no marcial empenho
que conspiro sem lei.
Atiro ao convés
a caveira derrotada
depois de nela beber.
O mar noturno bolça fúria
a vingança intempestiva
estilhaçada na proa.
A noite demora a eternidade
a claridade exilada no naufrágio
onde já não vencem os ousados.
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