O eclipse aviva a penumbra
como se as sombras vivessem
nas costas das mãos.
As conchas cadáveres
exibem as praias da sua predileção.
Os mais velhos
sem sono
escondem da noite as rugas
só para a manhã não açambarcar
os dedos trémulos dos relógios.
Refúgio nas palavras. A melodia perdida. Libertação. Paulo Vila Maior
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