A boca desenha os frutos
não se importa que sejam
depois
a medida da podridão:
os frutos também perecem
o que serve de conforto
para o embaraço que é
a finitude aplicada às pessoas.
Os frutos vêm à boca
convocam a madurez
incógnita para o sangue;
avivamos o magma
com o frescor dos frutos
e não há o que dizer
da boca assim domesticada.
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