22.2.24

Resumo

A boca desenha os frutos

não se importa que sejam 

depois

a medida da podridão:

os frutos também perecem

o que serve de conforto

para o embaraço que é

a finitude aplicada às pessoas. 

 

Os frutos vêm à boca

convocam a madurez 

incógnita para o sangue;

avivamos o magma

com o frescor dos frutos

e não há o que dizer

da boca assim domesticada.

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