As premeditações de Ícaro
brandem contra os ventos
que fustigam cemitérios.
Rugem os mastins domados
suplicam pelo verbo pretérito
o véu onde assentava o seu domínio.
No mais alto promontório
as divindades seguram o rochedo
vestem-lhe o arnês entesourado.
O precipício jura o adiamento
e os braços apuram o beijo do escorpião
no amparo da desonestidade em extinção.
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