Espera
a espera que
demora
na demora do tordo
anónimo.
Na espera
sem marujo
embarcação fantasma
fundeada na
doca-seca.
Como se nadassem
em seco
gaiatos desvairados
e os gatos
vadios
dançassem em
correrias anãs
com medo de
perderem os bigodes.
Dado o universo
como medida da
pequenez
não importam as
esperas
que a espera
traz à espera
um módico de
consistência.
Ainda há
quem lhe chame
paciência.
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