31.8.17

Etecetera

O feiticeiro guloso
embarriga os alarves como ele
(indisposto com a concorrência).
Besunta as mãos
no lodo retirado ao fundo do poço:
não quer vestígios de incriminação
nem ser destronado
do púlpito onde pavoneia
garbo reconhecido.
Um dia
tirou o dia de descanso
e apalavrou a distração.
Um acaso
no regaço de aleatória personagem
dando cunha à desbragada curiosidade
mostrou ao mundo
o armário de barbáries.
E o feiticeiro ficou prostrado
na profunda, irremediável
decadência.

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