Jogo a cabeça
invadida
contra o paredão
cintado
na ovulação
demencial das ideias.
Espero
pelo silêncio
hirsuto
a ver se as
ideias sobrepostas
assentam em seu
sono.
Peço
em preces mal
estudadas
um lugar ciente
onde fome
nenhuma atropele as vozes
e aos rostos
sobrem nomes bastantes.
Vou às fráguas
que distam as léguas
tantas
que mais apetece
um banco do
jardim
página e meia de
um livro
a rua estreita
o esteio
afundado no embaraço dos homens.
Um vulto murmura:
desafia a jogar
os dados
em vez da
cabeça.
Deve ser um
invasor
disfarçado de anjo
malsão
só por querer
que da cabeça minha
haja colonização
furtiva
o açambarcar
contínuo próximo da loucura.
Trago nos braços
as espigas douradas
e não sei o destino
seu.
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