O lado certo
é incógnito
o abissal desembrulho
sem cordas por saber.
As mangas da noite
é que têm razão:
(o desejo de) hibernação
um refúgio nas ombreiras do vento
o rapto do precipício
em novelos de bruma visível
convidam
ao pesar dos alinhavos
o forte com farol de atalaia
aos mastins que levam à boca
o pedaço da carne negligente.
O lado errado
também é incógnito
uma manta sem idem
no rosto seráfico dos promitentes anjos
não fossem as asas cambas
em sua denúncia.
Destinei ao improvável
a casta dos melhores (desejos)
a indumentária que me apessoa
no contingente desenho
do leito em pródigo caudal.
Sem comentários:
Enviar um comentário