Os deuses
declararam-se inexistentes.
À porta do olimpo
dois aglomerados.
No primeiro
os circunstantes exigem
retratação
o arrependimento dos deuses
de forma
a que o voltem a ser.
No segundo
os circunstantes povoam
a excitação
enfim provada a sua tese.
Os segundos
não intuíram o logro
de que foram presas:
festejam o fim das divindades
sabendo da sua preparatória existência
e da contradição não se libertam.
Os primeiros
vertem lágrimas de tristeza
e sabem que doravante
trocam de lugar
com os circunstantes
do outro lado da rua.
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