Uma bola atirada aos impropérios
(bola negra)
juízo sem juízo
ou
simples artefacto à procura de artesão
a meio da selva tonitruante
onde os relâmpagos se apagam
na boca cheia de fogo
dos déspotas.
Impurificam-se as avarezas
(bola negra)
e o cinzel adestra as formas
no torneado deslumbramento
que enxameia a matilha dos ufanos:
sem o ardil do espelho industriado
não são famosas
as formas manifestadas
(bola branca!).
O resto
Fica para a diáspora
E para os seus diletos fautores
(bola negra, bola negra!).
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