Seguro o passaporte
na véspera do dia surdo
e sou
eu mesmo
a bandeira que voluteia
num esgar do espaço.
Seguro,
que os sismos nascentes
sobressaltam as veias
e da miríade de paisagens
na retina aconchegam-se
as aleatórias.
Este é o fado da identidade
o grosseiro erro de estimativa
de que mestres de escola
e outros supinos educadores
fazem códigos de instrução.
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