A próxima guerra
preso ao meu pé esquerdo
um sacrilégio
talvez
aposta cega
no túmulo sem nome.
Amanhecem as sombras tiranas
debruçam-se sobre o corpo
madraço
e em sua meação
atordoam-no.
A próxima guerra,
uma sem exércitos
nem artilharia,
não deixará a saliva intacta.
Sem comentários:
Enviar um comentário