Não digo
no espasmo da fala
que seja acintoso,
o Napoleão.
Podia ser
que o pusesse em diálogo
com Séneca
(ou em caso de indisponibilidade,
com S. Tomás de Aquino).
Napoleão teria de esperar pela rifa.
Sagaz,
tentou subornar o espírito do concurso.
Foi o seu maior erro:
Kierkegaard podia ensinar,
sem a catedrática pose
que não tolera o contraditório,
que os espíritos são
à prova de subornos.
Napoleão resignou-se.
Antes Napoleão por um dia
do que os discípulos em barda
pressurosamente ensinando o desdisse.
Assim como assim,
não há auroras boreais
por estas paragens.
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