7.4.21

Kizomba beligerante

A espada canta

os silêncios trespassados

no cofre onde se confere 

o dilúvio.

A espada não é certa,

no mosto avinagrado

onde se desfazem as palavras.

A espada

não fala.

Falam por ela

os guerreiros,

de alma em riste

empenhados à loucura.

Muitos sabem ser da espada

a palavra final.

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