A espada canta
os silêncios trespassados
no cofre onde se confere
o dilúvio.
A espada não é certa,
no mosto avinagrado
onde se desfazem as palavras.
A espada
não fala.
Falam por ela
os guerreiros,
de alma em riste
empenhados à loucura.
Muitos sabem ser da espada
a palavra final.
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