Estragão
(ou outra erva qualquer,
não se sabe)
ceava
nos espinhos da coroa do escolhido
devolvendo um aroma
que o suor houvera curvado.
Os discípulos ciciavam
à espera do anoitecer:
o escolhido parecia enfraquecer.
Sem demora
encomendaram umas tisanas
que os espinhos se desprendiam da coroa
e o escolhido já só parecia
uma miragem.
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