Soube do mar
pela janela
que subia pelo luar.
Jurei
que o mar
não seria penhor
da solidão.
Havia dias,
dias tempestuosos,
em que o mar e eu
partilhávamos a solidão.
Era capaz de jurar
que o mar traduzia
os meus avulsos pensamentos
a julgar
pelo tumulto
deixado
em memória futura.
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