Como areia
que se torna aresta
no olhar,
o altar
que amanhã se atesta
como ceia.
Como fugitivo
que não resiste
à decadência,
a dissidência
que não desiste
como imperativo.
Como angústia
que adia o pressentimento
no oráculo,
o ósculo
que rejeita o sofrimento
e dita a simpatia.
Como fortaleza
que treina os nervos de aço
no cenário,
o bestiário
que germina o embaraço
e desfaz a fraqueza.
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