O vulcão líquido atravessa os ossos
fica com um quinhão
que amedronta os sismos qualificados
e em equações sem propósito joga-se o belo
jogam
os anfitriões que mostram as sílabas do pecado.
São os despojos que confecionam as paredes
sem que da estultícia dos sacerdotes
recolham as baias dos costumes.
Se não for pelas espadas argutas
que seja através dos colóquios
onde se antecipam os títeres doravante.
Todos mostram as mãos
como se houvesse um mandado do tribunal
e as curvas retorcidas fossem prova dos párias.
Não interessa.
Todos combinaram
em silêncio
que as mãos ficam prostradas
assim como quem finge não saber o idioma
ou não ter faculdades mentais.
Às vezes
o húmus referencial subleva-se
e nem o odor pestilento
cobra as dívidas futuras
nem as sereias amestradas
coabitam com as fontes agelastas.
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