De um nome não se diga
indiferença.
De um nome
sejam rasurados os poros
em manhãs ausentes,
a diligência dos arrependidos.
De um nome
fugido à escravatura
urdindo os verbos crepusculares
enquanto se amacia o verbo do porvir.
Dos nomes se digam
bem alto
as clepsidras luminosas
o verbo oponente num horizonte sem freios
os nomes
inteiros ou pela fração que calhar
em sucessivas marés sem algemas
os nomes que chamam por nomes
antes que sobre eles caia
o silêncio.
Sem comentários:
Enviar um comentário