27.11.23

Noite sem medo

À noite que se adia. 

À pele quente que se entrega nos braços. 

Ao olhar inquieto. 

Às estrofes que se congeminam no silêncio. 

Ao mar que se agita no avesso da memória. 

À lava que se ajuramenta no beijo da memória futura. 

Aos corpos entretecidos na coreografia sem nome. 

À manhã, que levita entre os olhares sem medo. 

Sem comentários: