Deste petróleo
não dás a beber
que a inveja farta
não cabe no alforje.
Deste o petróleo
na encenação generosa
e não soubeste parir
a fratura do pretérito.
Deste petróleo minado
à míngua destarte
que pilhas amontoadas
servem para ser arcaico.
Não é desse petróleo
que verdes empenhados
aceitam loas
antes que seja funda a cova
e a terra-mãe se exaura
num simulacro de solução.
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