De todas as tochas
acesas as que simulam a sede
que nem mil rios encobrem
o hesterno pesar pela prosa vindoura.
Ai de nós
que apoucamos a pele que temos
e por miragens nos fingimos heróis
vetustos a destempo
no contratempo deslindado
sob os holofotes dos profetas desmentidos.
De todas as tochas
empunho as que vertem lágrimas de seda
e desmontam os desperdícios de palavras.
Desses
risivelmente gongóricos
em marés baixas que anoitecem avulsas
trocando sílabas por indolência
de todas as corrupções a maior.
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