Queria ser corsário
servir às árvores as lágrimas
sentar no miradouro o vinco da noite
e segredar
só ao teu ouvido
o paradeiro das quimeras sem noite.
Queria
que de mim soubesses o amor
em estrofes imunes a regras
até deitarmos ao luar vigilante
as candeias que acedemos com as bocas
nós
periscópios de nada
mecenas em nossa posse
imperadores.
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