24.6.24

Considerações finais

Queria ser corsário

servir às árvores as lágrimas

sentar no miradouro o vinco da noite

e segredar

só ao teu ouvido

o paradeiro das quimeras sem noite. 

 

Queria

que de mim soubesses o amor

em estrofes imunes a regras

até deitarmos ao luar vigilante

as candeias que acedemos com as bocas

nós

periscópios de nada

mecenas em nossa posse

imperadores.

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