Corpos em lágrimas
navegam nos dias sem sombra
conspiram contra as conspirações
em dialetos escondidos dos dicionários.
Abraçam as árvores crepusculares
poemas que ficaram por escrever
usam a didascália para adivinhar o sol
na métrica rebelde que fica por cuidar.
Lágrimas de corpos
desenham mapas na custódia do sol
convertem as convergências em dissidência
em idiomas à mostra nas mãos abertas.
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