É o mel contínuo
a boca sem contraste
a medalha de mau comportamento;
a mediania,
sim, a mediania,
oh lacustre imponderabilidade
que nos entranha o ADN de nenúfares:
essa
tanta
fragilidade;
o frugal desejo desmatado
pólvora humedecida pelo orvalho fundeado
e lá longe
o coaxar das rãs e o sibilo dos pássaros:
a gramática da noite ausente.
De
tanta
a fragilidade
junta:
as mãos ermas
polvilhando as florestas robustas
desmentindo os arquitetos serviçais
no provérbio sem formatura
que testa
as paredes de vidro.
Sem comentários:
Enviar um comentário