Damos os nomes às
cores.
Mil nomes
na vastidão de
dez mil cores.
E recolhemos
nos despojos da
maré
um coração cheio
de lágrimas.
Não é da maré
que temos medo.
Não é de uma
cheia que temos medo.
É dos nomes
férteis que dão à costa
e do caos a
seguir.
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