Que não seja a
arvore tomada pela
floresta.
Os estorninhos
já não fazem ninhos
nas árvores
que vão
mostrando um ocaso
outonal
e já não aquartelam
folhas para os
abrigar.
Isso não
significa que devemos maldizer
o outono:
alquebram-se
os dias,
encurtados
numa promessa
de renovação.
O outono não é
desafio à existência.
Que seja do
conhecimento geral
e da ciência
em particular:
os estorninhos
não se extinguiram
em outono
nenhum.
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