Os
pés não cansados
na
exata proporção da sede da cidade,
do
tamanho da cidade.
Paris
perfuma quem está
e
os passos ficam curtos para a volúpia
que
dá de presente.
Os
dois braços do Sena
naquele
lugar em que a ilha o divide em dois
abraçam-se
às pedras antigas
–
às pedras que foram residência
de
quantos turistas?
São
pedras angulares de história imensa.
Paris
nunca expiou o encanto
–
nem agora
que
os parisienses são rasos na multidão.
Num
pulsar arrebatado,
do
cimo de Montmartre
com
a basílica a fazer de testemunha:
Paris
a nossos pés.
E
nós,
com
a cidade a agasalhar-se nas mãos.
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