O
sal dourado que cobre
teu
corpo:
bandeiras
hasteadas no lóbulo
centrípeto.
O
vento fresco
acalma
a fornalha estival
sem
demorar o fuso do desejo.
Sem
tempo a perder.
Que
as mãos trémulas
cuidam
da pele salgada.
A
boca orquestra a dança
que
sei dançar.
O
resto
deixamos
aos desvarios
que
em nós se compõem.
A
pele dourada
já
não albergue do sal febril
repousa
no regaço quente
que
há em mim.
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