As
ruas vazias
são
como a noite.
Enchem-se
os copos
com
os corpos vadios.
Refastelados
como
as folhas outonais,
despojados
de cama.
Os
copos cheios
e
depressa vazios
emprestam
nuvens baças
às
ruas vadias.
Não
sobram
já
nem outonais folhas.
As
ruas estão vazias.
Vazias.
O
chão molhado
perece
em lágrimas reprimidas.
Da
noite cheia
no
nada das ruas vazias.
E
a ponte tão perto
da
alvorada timorata.
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