O
rapaz
tinha
a cara fria
da
neve que flutuava.
Não
sentia frio.
O
rapaz
vinha
abraçado a um sonho
e
os sonhos não têm frio.
O
rapaz
entoava
uma melodia
que
ninguém distinguia.
Não
se importava:
a
melodia era a centelha
do
sonho.
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