Vejo
o
negro dos pássaros enlutados
que
farejam o cio da morte.
Cheiro
o
negro das cobaias sem remédio
que
involuntárias se entregam
ao
sabre dos cientistas.
Provo
o
negro das iguarias experimentais
que
devolvem palco aos obnóxios.
Sinto
o
negro das cortinas de fumo
que
se deitam nas mãos
em
leveduras tácitas.
Ouço
o
negro das cançonetas tolas
que
desensinam o ouvido.
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