Que
maus caminhos esses
por
onde anda a sede de conselhos?
Bastarda
a porta a que batem
os
que julgam saciados em bom conselho.
Bastarda
a intenção
que
enlaça as mãos ao conselho dado
ao
mau conselho de maus pergaminhos.
Não
quero ser porta-estandarte
de
conselhos ávidos
nem
conselheiro de coisa nenhuma.
As
curas interiores
que
as busquem algures:
em
peritos de descaminhos das almas
em
oráculos feéricos
em
curandeiros insolentes
ou
apenas
no
restolho que os pés próprios deixam
em
peugada.
Não
peçam conselhos
que
as cicatrizes se doem nas mortificações
de
outrora
e
as baças nuvens impedem o olhar.
A
preceito de maus conselhos
julguem-me
em pelotão de fuzilamento.
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