Oh!
ideias frescas
limpas
serenidades da mente
que
acalmam as nuvens sobressaltadas.
Oh!
corpos terrestres
vindicando
o prazer duradouro
em
danças lunares que depõem a noite.
Oh!
lanças dardejadas
em
torrentes luxuriantes
por
dádivas orquestradas no palco vidente.
Oh!
perfumes vadios
em
corpos trespassados de suor
no
abrasear dos amantes em seu reduto.
Oh!
um relógio parado
no
êxtase dos segundos demorados
enquanto
as janelas se deitam ao vento.
Oh!
as palavras encantatórias
dedicadas
aos murmúrios que transluzem
na
luz feérica das manhãs sem sono.
Oh!
um punhal tomado
entre
mãos trémulas em ávidos prazeres
num
contrato que dispensa assinaturas.
E,
oh! um amanhã radioso
entre
serenatas sem música
poemas
sem rima
beijos
incandescentes
sexo
forte
mãos
sem embaraços
peito
ouvido à boca de cena
rosas
aromáticas em forma de cama
braço
que serve de regaço.
E
uma janela aberta:
testemunha
de um amplexo
na
chama viva que acendemos
com
o peito.
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