As pontes sábias
tangentes ao suor carregado
secam as lágrimas marejadas
vertidas em arcádias outonais.
As pontes sábias
amarelecem páginas cansadas
ao ritmo do vinho velho
para serem mestres tutoras dos esquecidos.
São sábias
as pontes desaproveitadas
sob os pés de gente enquistada
nos terríveis patamares da insídia.
Sobram as sábias pontes
que recolhem no seu antepasso
os exilados das cores desmaiadas.
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