Ao bater a porta
sem remorsos pelo transato
a asa do fio condutor
e o transmissor ocupado pelo devir.
Ao bater a porta
o verbo da nuca sem remissão
a paleta preenchida com as cores
assinadas no teatro sem tirania.
Ao bater a porta:
o sextante aberto
com a crisálida toda aberta
um vaidoso pavão que desfila
no parapeito do tempo.
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