Sob a asa de uma estrela
nado nas águas frias
do rio sem rédea.
Sob os auspícios de uma candeia
falo no entardecer
às crianças cansadas.
Sob o remédio da vida farta
colho a boémia que me condiz
com os atores da minha escolha.
Sob a jura da noite tépida
conduzo pelas estradas sem nome
à espera da toponímia certa.
Sob o patrocínio de uma ideia
fujo das pedras arregimentadas
em elegante golpe de asa.
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