Desta quarentena
a solidão sem mestre
no poço esventrado em seu fundo
rascunho da maresia esquecida
úbere inteiro
sem as algemas pueris.
Deste a quarentena
aos seus algozes
em retribuição
do âmago de uma generosidade sem estima
entre os modos diplomáticos dos covardes
e a boçalidade hipnotizada
do corpo diplomático.
Desde a quarentena
um levantamento avulso
as mãos viradas do avesso
réplica da escotilha retesada
por meãos intérpretes da crueza.
De fora da quarentena
a máscara estilhaçada
e a espuma que se alvitra
no sopé de um corpo empenhado.
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