É quando apetece
dar uma gravata
ao tempo
estrangulando-o civicamente
para que não seja embaraço
– as vezes
em que à boca sobe
a sede do intemporal.
Também há tempos
em que apetece aliviar a jugular
libertando o tempo
da gravata que é seu ornato.
Quem disse
que o tempo
é uma medida objetiva?
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