Não há mudez por antecipar.
É o Evereste de todos os dias
a fala imperativa
o estorvo derradeiro
à solidão.
Não se conjugam verbos
no nevoeiro que tudo embacia:
contadas as sílabas
com o vagar da indolência
sobra um tudo imenso
à conta da narração.
A fala fica
então
à espera da comenda
antes que o sangue se cale.
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