O rumor visceral
nada entre as juras quiméricas
nada sabendo dos oráculos promitentes.
Desfazem-se as palavras
num manjar de confettis permanentes
enquanto as dádivas se sujeitam a sindicância.
E alguém diz
que outrora é que as saudades fermentavam
consumindo por inteiro um doravante em olvido.
Faça-se do adro
fábrica de emergência
que o tempo não espera por formalismos.
Componham-se as estrofes acarinhadas
em profecias depressa desmentidas
por vultos desmaiados.
Juntem-se as lágrimas arrematadas
em sonhos sem sombra de lustro
e copiosas promessas.
Oponha-se aos vaidosos estroinas
a predileção pela fonte erma
perto do santuário derruído.
Tornem-se luminosos os versos avulsos
a licença que dispensa carimbo
a caminho da irrisão.
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