O tornado
respira os poros
que se distraem ao entardecer.
Os ventos
desaprovam a sirene calada
e conspiram no avesso do tempo.
Armada a contenda
os coreógrafos pedem lema
em braços suados de tanto tentarem.
Depois da fronteira
um idioma que arranha os ouvidos
em gente que parece sósia de nós.
Na margem da manhã
o ciciar duradouro de um porta-voz
despejando ouro em cima dos sonhos.
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