A semântica
tem as costas largas.
Os figurões
dizem que dizem
e depois desdizem
para no terceiro episódio
desdizerem o que tinham desdito
sem que voltem ao estado primitivo
de quem disse o que disse.
E os figurões
alardeiam o enfado
de quem é posto à prova
como se fosse crime
e de lesa-majestade
remexer na podridão
por suas excelências segregada.
Como clausura do assunto
endossam a fatura
à semântica.
Pobre semântica.
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