Retém o rio com as mãos
espreita entre as veias
o rumor do vulcão.
Adia a noite
o simulacro do medo
entre montanhas retorcidas.
Cobre o rosto com o luar
dita para o areal
as angústias datadas.
Acorda do pesadelo fortuito
deixa-o fermentar na podridão
e agarra-te às páginas sem cinzas.
E diz ao amanhã
em segredo fechado por todas as chaves
que já o tratas por tu.
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