A
exuberância do argumento
adjetivado
com prodigalidade.
Desempoeira-se
o aparato
mete-se
o bisturi à procura dos esteios
da
porosidade das paredes que dão cais
ao
argumento
e
vem às mãos um nó górdio:
agitado
o argumento dentro da câmara côncava
(como
se fosse um cocktail à procura de forma)
o
argumento devolve-se na sua puerilidade
um
conjunto de partes deslaçadas
uma
promessa falhada
e
apenas
um
floreado exuberante
insubstanciado
sem
perfume
um
floreado que ao toque revela
a
sua plástica condição.
Um argumento nem sempre é uma ideia.
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