Desta janela
o avesso das
janelas
espia-se
de dentro para fora.
Fome imensa
de nudez
aos olhos
outros.
Dir-se-ia:
sublime generosidade
toda a
nudez
em matriz
de transparência.
A cortina
aduz um baço chocalhar
e as sinapses
juntam-se no ocaso:
é só
vaidade sem prumo
voyeurismo ao contrário
e as
janelas em sentido adulterado.
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