Doses
certas de qualquer coisa
no naipe
pedido para a visita adiada
bolsos rotos
no fundo fundido
a aleatória
roda.
Que digam
as palavras avulsas
pendentes de
versos prometidos.
Que prometam
a roleta sem russos
vigários das
estrofes amansadas.
Tudo o que
eu quero
é deitar
os olhos no mar acetinado
levá-los no
seio da nau ao alcance do olhar
sem saber
onde ter cais
sem saber
das sereias que ao mar se prometem.
Às vezes
espreito nos
contrafortes do tempo
só para
ver se é a sorte grande
minha, taluda
diletante.
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