Fecho os
olhos
– e vejo
tudo.
Não são as
cortinas embainhadas
que esbulham
a lucidez.
Tenho o tento
capaz,
matador sem
armas
mas só das
torpes coisas
que à
porta dão.
Fecho os
olhos
– e não
vejo
o que
assim me não dói
nem de
dores assim sentidas
levo para
contar.
Armadilhas
tem-nas o vento
que se desarmadilha
na luva macia
no opúsculo
que não deixa o prelo.
Fecho os
olhos.
Oxalá o
sono
seja abrigo
mirífico.
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