Ferve
o sangue
já quente.
As veias em combustão
não inquietam
o sangue estuoso.
Possivelmente
a imagem do vulcão
põe-se a jeito.
Em recusa do óbvio
nega-se vencimento
à imagem do vulcão.
O sangue
em ebulição
não precisa de cotejo.
Parece que precisa
apenas
de irromper em gritos
protestos algures
à escolha de matrizes
amaldiçoadas,
larvares.
Lá que ferve
o sangue
as combustíveis veias
não desmentem.
Talvez amanhã
no parapeito da vontade
resgatada
as veias arrefeçam
e o sangue se acalme.
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