Espreitar
o que não se olha para trás,
uma zona na franca que desmata o medo.
O espelho lapidado
o vidro denodado no firmamento das causas
o amarelecido sorriso dos druidas
os contrafortes onde se jogam
os contrabandeados azimutes da desalma.
Desertor e tudo,
mas não da sua silhueta,
que as sombras não eram inomináveis
assombrações
e o proejo que vinha às mãos
aromatizava o relento,
adiava o silêncio.
Mercava-se quase tudo,
menos as mãos suadas
no santuário dos exílios sem causa.
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